Companheira constante que torna minhas horas árduas. A ansiedade!
Entro no msn e ela chega querendo que o carinha que conheci a tanto faz quantos dias, meses, horas ou até mesmo anos atrás está on, ela quer porque quer que ele se manifeste e chegue com um oizão. Ou aparece algum tempo antes de uma festa exigindo um pessimismo insuportável, fazendo que eu pense que tudo vai dar errado e que vai chover só pra chapinha ir, literalmente, água abaixo, mas na hora, da tudo mais do que certo. E ela não demora muito a retornar quando as férias do colégio estão no fim, e principalmente agora que vou ter de encarar o colégio novo, obrigando meus pensamentos se voltarem a vontade de conhecer os colegas, professores, e as regras daquele lugar. E então eu lembro que daqui a dois meses eu completo mais um ano de vida, e ela vem me visitar, aquela amiga irritante, faz das minhas vésperas de velhice uma chatisse, as noites virão reflexões sobre, o que farei, a roupa, convidados e por aí vai...
A ansiedade me atormento em todos os momentos, me anseio pra provas, pra conhecer gente nova, pra ir pro shopping, pra me pesar e ver que engordei três quilos, pra ir no médico, o friozinho na barriga é meu pior amigo, mas ta mais presente que o melhor!
E quando eu lembro que tenho que ver um resultado de prova, curso, concurso ou algo assim, ai meu deus, ela vem em dose dupla, ou tripla, sei lá! Chego a me desesperar por dentro, seus efeitos são duradouros e me deixam enlouquecida. E ainda mais tenho que me relembrar de que isso não tem cura, e que ainda não nasceu alguém querendo tratar pacientes com essa neura. Ela simplesmente quer aparecer quando alguma novidade, ou nem tanto novidade vai acontecer.
O mais estranho é que as vezes ela causa um efeito colateral, me faz criar coisas bonitas, fofas, lindas histórias de amor, perfeitos encontros, viagens maravilhosas, tardes fantásticas, e momentos inesquecíveis.
Mas mesmo assim, quando eu quero, eu sei que eu posso controlar essa invasora de pré-acontecimentos, e que eu consigo confiar um pouco mais em mim, jamais deixarei ela corroer minha esperança e o restinho de auto-estima que resta lá no meu fundo, enquanto tenho que viver com esse pouquinho, me resta imaginar detalhadas histórias de melancolia, terceiras guerras mundiais, frases nunca ditas ou amores de filme.
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