sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

As caixinhas e a menina.


Ligeiramente a menininha corre, para ao lado da sua caixinha, maior de que as outras, onde não sabia o que a esperava. Iludida, ela a abre, mas não estava lá dentro, o que se desejava. A jovem garota recebera mais uma decepção da grande caixinha. O que lhe restava, era apenas se consolar com as pequenas. Mas essas, tinha confirmado que lhe proporcionariam o procurado. Lá ela encontrava tais coisas que unidas a fortaleciam, e traziam sensações da quais ela precisava, e sentimentos que era tudo o que a jovenzinha queria.
Abriu, então, uma das caixinhas, e uma leve sensação boa retornou ao seu peito. Sorriu suavemente. Cantavam lindas e doces melodias que enrriqueciam seu coração de bons sentimentos.
Pode então abrir, novamente, outra das caixinhas, lá ela podia se expresar com as pessoas queridas e em outros tipos de linguagens, escrevia frases de reflexão, e espunha tudo o que sentia com quem amava e nos demais papéis, se sentia cada vez mais, a cada caixinha aberta, uma sensação inovadora, cada vez mais completa.
Em seguida, via-se a menina abrindo a próxima caixinha, era lá, via uma grama verde e saudável, com estrondosas árvores, caminhava a colher pitangas, avistava a límpida água que caía da cachoeira, coloridas borboletas a rodeavam, e os pássaros passavam a cantar.
Certo dia, veio, a menina, a me dizer uma coisa: ultimamente em meu coração tenho grande decepções que a vida me proporciona, não me desespero, apenas me consolo com pequenos prazeres, pequenas e simples coisas que além de me consolar, me trazem a felicidade plena.

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